domingo, 29 de julho de 2012

O que é coaching?


É a transformação positiva de um coachees,

Um dos termos que mais têm sido usados nos últimos cinco anos no Brasil tem sido coaching. Muita gente fica intrigada ao ouvi-lo, pois tem se dito que muita coisa pode ser resolvida na vida e na carreira das pessoas pelo intermédio de sessões de coaching. Mas o que é isso? É só mais um estrangeirismo a macular nosso idioma? Será só mais um modismo desses que assolam as livrarias nas seções de autoajuda? Ou será que é uma ferramenta de trabalho que realmente pode ser útil e promover mudança e crescimento?
Antes de qualquer coisa, é preciso saber que coaching não é um fim em si mesmo, mas um processo com começo, meio e fim. Um processo que tem por objetivo aumentar as perfomances dos indivíduos ou de um grupo, seja nos aspectos pessoais ou profissionais, aumentando seus resultados positivos por intermédio do uso de ferramentas e técnicas adequadas, caso a caso, por um profissional habilitado, denominado coach, que usa sua experiência para ajudar seu coachee a atingir as metas desejadas.
Fazer coaching, portanto, consiste em procurar um mentor para ajudar-nos a desenvolver ou descobrir as melhores características que temos, construir uma estratégia de crescimento pessoal e profissional e levá-la a cabo. Um coach (treinador em inglês, o termo foi emprestado do mundo dos esportes) é um desenvolvedor de potencialidades, é o profissional  capaz de nos revelar a nós mesmos. A ideia não é dar respostas, mas fazer perguntas, para que, por meio delas, cada um possa fazer aflorar o que já possui dentro de si e não tem consciência ainda, no todo ou em parte.
Todo processo começa pelo nosso desejo de mudar, de deixar a nossa zona de conforto e partir em direção à zona de aprendizagem, o que se dá, normalmente, em quatro estágios:  a) o da curiosidade, também chamado de incompetência inconsciente (fase em que não sabemos das coisas e nem sabemos que não sabemos, ou seja, temos ignorância da nossa própria ignorância); b) o da confusão, às vezes denominado de incompetência consciente (período em que continuamos não sabendo o que devemos, mas passamos a ter consciência disso, esse é o momento em que não saber começa a nos incomodar); c) o do entendimento, conhecido como competência consciente (período em que já aprendemos muita coisa, porém precisamos pensar no que sabemos, não é conhecimento natural, ele só se manifesta se for provocado); d) por fim, o de excelência, chamado de competência inconsciente (fase em que temos o domínio de uma ou mais áreas de forma tão profunda e complexa que não precisamos pensar para colocar o que sabemos em prática).
Toda essa experiência de aprendizagem serve justamente para buscar a excelência de cada um, fazer com que cada um de nós possa, de modo inconsciente, isto é espontâneo dar sempre o melhor de si na área em que nos propomos a fazer isso. O resultado disso são pessoas mais seguras, capazes, confiantes e propensas a alcançar sucesso e remuneração adequados. Estar bem consigo mesmo e consciente de nossas aptidões faz com que encontremos mais facilmente o nosso lugar ao sol, faz com que sejamos reconhecidos por darmos sempre o melhor de nós em qualquer situação em que nos encontremos.
Depois da realização de processos de coaching bem-sucedidos as pessoas poderão tornar-se coachs de si próprias, ou líderes-coachs e essa é a tendência natural dos mercados corporativos. Esse comportamento está bastante arraigado no jeito de ser do mercado profissional norteamericano, de onde provém o nosso modelo, o que nos faz crer que esse é seguramente o nosso futuro. Como coaching credenciado que sou tive a chance de ver a transformação positiva de vários de meus coachees, mas mais do que isso, tive a chance de ver pessoas antes submissas revelarem-se líderes carismáticos e determinados. Esse é melhor pagamento de qualquer profissional dessa área.

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