É a transformação
positiva de um coachees,
Um dos termos que mais têm sido
usados nos últimos cinco anos no Brasil tem sido coaching. Muita gente fica intrigada ao ouvi-lo, pois tem se dito
que muita coisa pode ser resolvida na vida e na carreira das pessoas pelo
intermédio de sessões de coaching.
Mas o que é isso? É só mais um estrangeirismo a macular nosso idioma? Será só
mais um modismo desses que assolam as livrarias nas seções de autoajuda? Ou
será que é uma ferramenta de trabalho que realmente pode ser útil e promover
mudança e crescimento?
Antes de qualquer coisa, é
preciso saber que coaching não é um
fim em si mesmo, mas um processo com começo, meio e fim. Um processo que tem
por objetivo aumentar as perfomances dos indivíduos ou de um grupo, seja nos
aspectos pessoais ou profissionais, aumentando seus resultados positivos por
intermédio do uso de ferramentas e técnicas adequadas, caso a caso, por um
profissional habilitado, denominado coach,
que usa sua experiência para ajudar seu coachee
a atingir as metas desejadas.
Fazer coaching, portanto, consiste em procurar
um mentor para ajudar-nos a desenvolver ou descobrir as melhores características
que temos, construir uma estratégia de crescimento pessoal e profissional e
levá-la a cabo. Um coach (treinador
em inglês, o termo foi emprestado do mundo dos esportes) é um desenvolvedor de
potencialidades, é o profissional capaz
de nos revelar a nós mesmos. A ideia não é dar respostas, mas fazer perguntas,
para que, por meio delas, cada um possa fazer aflorar o que já possui dentro de
si e não tem consciência ainda, no todo ou em parte.
Todo processo começa pelo nosso
desejo de mudar, de deixar a nossa zona de conforto e partir em direção à zona
de aprendizagem, o que se dá, normalmente, em quatro estágios: a) o da curiosidade,
também chamado de incompetência inconsciente (fase em que não sabemos das
coisas e nem sabemos que não sabemos, ou seja, temos ignorância da nossa
própria ignorância); b) o da confusão,
às vezes denominado de incompetência consciente (período em que continuamos não
sabendo o que devemos, mas passamos a ter consciência disso, esse é o momento
em que não saber começa a nos incomodar); c) o do entendimento, conhecido como competência consciente (período em que
já aprendemos muita coisa, porém precisamos pensar no que sabemos, não é
conhecimento natural, ele só se manifesta se for provocado); d) por fim, o de excelência, chamado de competência
inconsciente (fase em que temos o domínio de uma ou mais áreas de forma tão
profunda e complexa que não precisamos pensar para colocar o que sabemos em
prática).
Toda essa experiência de
aprendizagem serve justamente para buscar a excelência de cada um, fazer com
que cada um de nós possa, de modo inconsciente, isto é espontâneo dar sempre o
melhor de si na área em que nos propomos a fazer isso. O resultado disso são
pessoas mais seguras, capazes, confiantes e propensas a alcançar sucesso e
remuneração adequados. Estar bem consigo mesmo e consciente de nossas aptidões
faz com que encontremos mais facilmente o nosso lugar ao sol, faz com que
sejamos reconhecidos por darmos sempre o melhor de nós em qualquer situação em
que nos encontremos.
Depois da realização de processos
de coaching bem-sucedidos as pessoas
poderão tornar-se coachs de si
próprias, ou líderes-coachs e essa é
a tendência natural dos mercados corporativos. Esse comportamento está bastante
arraigado no jeito de ser do mercado profissional norteamericano, de onde
provém o nosso modelo, o que nos faz crer que esse é seguramente o nosso
futuro. Como coaching credenciado que
sou tive a chance de ver a transformação positiva de vários de meus coachees, mas mais do que isso, tive a
chance de ver pessoas antes submissas revelarem-se líderes carismáticos e
determinados. Esse é melhor pagamento de qualquer profissional dessa área.
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