quinta-feira, 9 de julho de 2009

Marketing em consultórios

O marketing em consultórios e clínicas é um importante e formidável instrumento estratégico para responder com muita rapidez ao desafio de alavancar o movimento e aumentar a presença de “clientes-pacientes”. Os consultórios e clínicas médicas precisam sobreviver em um ambiente cada vez mais competitivo. O tempo do médico de branco já passou; isso afasta o “cliente-paciente”. Foi-se o tempo em que médico tinha privilégios em restaurante e filas de cinema. Hoje o que manda é a presença do profissional médico na cabeça do paciente, o que chamamos de marketing direto. O marketing precisa ser dinâmico, mudar de acordo com o mercado que se quer atingir, sua missão é criar novos mercados e não compartilhar mercados.

O marketing do profissional de saúde é um processo de construção de todo o consultório, clínica e novo estilo deste profissional e não só um processo promocional. É preciso ter qualidade e ao mesmo tempo estar antenado e aproveitar as oportunidades, é preciso estar atento ao dia-a-dia para atender as necessidades específicas dos “clientes-pacientes”.

Portanto, se faz necessário que o médico, dentista, o profissional de saúde, enxergue que precisa usar recursos de marketing para alavancar o movimento de suas clínicas e consultórios. Recurso básico, como a publicidade adequada, que até alguns anos seria impensável, hoje é fundamental. Orientações simples como: evite roupa branca o tempo todo, isso afasta o “cliente-paciente”. Use jaleco e somente no local de trabalho, não saia pelas ruas, ou criar uma logomarca para ser identificado e diferenciado dos demais. Tratar o paciente sempre como cliente: a profissão deixou de ser um sacerdócio para ser um negócio, como tal deve ser lucrativo e para que isso aconteça deve ser bem administrado. Hoje, ainda não existem estatísticas de quantos médicos recorrem ao marketing (publicidade, propaganda e administração) para conquistar “clientes-pacientes”. Mas é sabido que os poucos profissionais desta área têm cada vez mais clientes (médicos, dentistas, radiologistas, psicólogos, etc.) orientando-os sobre como alavancarem seus consultórios ou clínicas.

O número de “clientes-pacientes” nestas clínicas e consultórios orientandos por um profissional de marketing médico tem aumentado muito, pois o que era um simples consultório passa a ser visto como uma empresa. Lembre-se: não bastam apenas as credenciais de onde e como o profissional é formado, se ele é disperso e desatento, se atente sem dar atenção às pessoas e sem ter um plano de como mantê-los como “clientes-pacientes”. A era do consultório todo branquinho já terminou faz tempo. É preciso remodelar e cativar o “cliente-paciente” e se faz necessário estar mais próximo. Hoje o “cliente-paciente” deve ser tratado como qualquer outro consumidor de produto ou serviço, pois esta nova forma de tratar com esses clientes determinarão seu sucesso ou fracasso. O quanto você profissional de saúde está preparado para esses novos tempos?

Sérgio Wagner diz: o marketing hoje é o companheiro de cada dia

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Vendas e Marketing

Vendas e Marketing vivem no fio da navalha entre o amor e o ódio.
Um realiza vendas o outro estimula a venda, não há estimulo que dure sem realização e nem realização que aconteça sem estimulo. São partes integrantes, é como no sexo. Essa animosidade entre MKt e Vendas é histórica tende a desaparecer com tempo, ainda mais nos dias atuais, pois as empresas que não agregarem seus departamentos de vendas e marketing estão fadadas ao fracasso. As empresas que enxergaram isso primeiro estão tendo muito sucesso apesar da recessão. Ambos os departamentos pensam em aumentar faturamento, rentabilidade e participação e market share , com ações complementares. Marketing deve ter visão de longo prazo isso é fato e Vendas de curto prazo realização de negócios mês a mês. Porém não existe sucesso em longo prazo sem o sucesso de curto prazo e não existe sucesso de curto prazo sem estratégia de longo. Vendas devem buscar resultados (cash flow) e marketing deve construir a marca, atrair e reter clientes e aumentar participação de mercado (market share). Marketing tem que viver em função do consumidor saber quais são seus desejos e necessidades, por outro lado vendas vivem em função de compras tendo negociar da maneira mais rentável para empresa sem perder o foco da cobertura das metas. Pois, nada esta acima do lucro nem a satisfação do cliente (consumidor). Vendas valoriza a Inteligência interpessoal , a capacidade para reconhecer e fazer distinções entre os sentimentos, as crenças e as intenções dos outros. O Marketing valoriza a Inteligência Intrapessoal a capacidade de conhecer seus produtos seu mercado e como utilizá-lo em momentos de decisões cruciais ou quando aconselham outros indivíduos. Mas, ambas as inteligências são fundamentais para os dois departamentos. Não adiante te formação acadêmica sem experiência de campo ou vice e versa, não mais espaço para o “vendedorzão” do passado ou para o “marketeiro arrogante”. Hoje precisamos de homens de vendas que entendam de Marketing e profissionais de Makerting que saibam vender. Isto é a chave para o sucesso das empresas. A época da “afetação marketeira” e do excesso de praticidade de vendas esta no passado.

Sérgio Wagner diz:
Vendas é Marketing e Marketing é Vendas

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

SÍNDROME DO SAPO FERVIDO

Hoje em dia transformações econômicas, políticas e sociais ocorrem em uma velocidade insana em todo o mundo, nota-se a queda da bolsa de valores em todos os países, os negócios fraudulentos que levaram os Estados Unidos e todo o mundo a uma situação de imensa dificuldade provocada por falta de caráter e incompetência administrativa de renomados executivos. Onde estão todos agora? Ninguém se manifesta! Quando o filho é bonito vários são os pais, quando é feio geralmente é órfão. O que as empresas têm feito para acompanhar essas turbulências? Elas têm procurado melhorar os sistemas de trabalho e informação? Executivos mais maduros preparados estão sendo alvo de contratação dessas empresas?

Existe um artigo de Charley Gill, falando sobre a Síndrome do “Sapo Fervido”, que ilustra bem esta situação de estagnação do mercado. Inúmeros estudos biológicos provaram que um sapo colocado num recipiente, com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que a água está esquentando, até o momento da fervura. O sapo não apresenta reação gradual ao aumento da temperatura e morre quando a água esta fervendo. Sim! Morre inchado e feliz, pois não esta atento às mudanças do ambiente. Porém, outro sapo que seja jogado nesta panela fervente salta imediatamente, com algumas queimaduras, mas vivo!

A maioria de nossas empresas tem comportamento de “Sapo Fervido. Não estudam o mercado, desprezam o cliente e permanecem alheias às mudanças. Algumas vão à banca-rota ou se deterioram rapidamente como o sapo sem perceberem o que está ocorrendo à sua volta. Estes “Sapos Fervidos” ficam esperando a morte chegar, mas flutuando calmamente como se nada estivesse acontecendo. Não se deram conta de que administrar não é obter resultado por meio das pessoas e sim fazê-las crescer por meio do seu trabalho atingindo objetivos e satisfazendo necessidades próprias.

“Sapos Fervidos” não percebem que seus gerentes, além de serem eficientes – fazendo o que é certo, eles precisam ser eficazes – fazer as coisas certas. Para que isso aconteça o clima da empresa deverá ser favorável ao crescimento profissional com espaço para o diálogo, compartilhamento, transparência e confiança acima de tudo. O grande desafio é atuar como equipe, pois a fase do individualismo morreu há muitos anos. Na turbulência em que vivemos hoje se torna imprescindível trabalhar em bloco e desenvolver inteligência interpessoal e intrapessoal; saber partilhar o poder, delegar, saber ouvir e acreditar no potencial das pessoas. “Sapos Fervidos” sempre existiram e existirão, pois em pleno século XXI ainda existe empresas com a máxima – manda quem pode obedece quem tem juízo. Portanto, cuidado: se a sua empresa acredita que a obediência está acima da competência, que a produtividade se obtêm sob terrorismo e que qualidade é um item a ser negociado neste mundo globalizado, sua empresa é um “Sapo Fervido” e não demorará a boiar na água fervida da obsolescência administrativa.

Sérgio Wagner diz: Você faz o seu destino